Escola de Samba Leandro de Itaquera
São Paulo, SP, Brasil
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Tema Principal:
Cantores - BandasTemas Secundários:
Biografia
Uma Escola de Samba que nasceu de um gesto simbólico e afetivo: o desejo de uma criança
Fundada em 3 de março de 1982, a Escola de Samba Leandro de Itaquera nasceu de um gesto simbólico e afetivo: o desejo de uma menina, Karin, que pediu ao pai, Leandro Alves Martins — fundador e atual presidente — uma escola de samba como presente de aniversário. Desde então, a agremiação se consolidou como uma das mais tradicionais da Zona Leste paulistana, levando o nome do bairro de Itaquera ao carnaval paulistano e alcançando o Grupo Especial poucos anos após sua criação. Com o Leão como símbolo de força e liderança, e o vermelho e branco representando garra e paz, a escola conquistou o respeito de sambistas e comunidades ao longo das décadas.
A Leandro de Itaquera acredita no samba como expressão de identidade, união e resistência cultural. Sua trajetória é marcada pela defesa das raízes do samba paulista e pela valorização das comunidades periféricas, transformando a arte do carnaval em um espaço de afirmação coletiva e orgulho local. Desde o início, a escola defende a importância do samba como linguagem de transformação e reconhecimento social.
Ao longo de sua história, a Leandro de Itaquera protagonizou momentos marcantes no carnaval de São Paulo. Foi vice-campeã do Grupo de Acesso em 2013, retornando ao Grupo Especial em 2014; obteve resultados expressivos na década de 1990, com enredos que exaltaram o bairro de Itaquera e temas sociais; e inovou artisticamente em 2004 ao apresentar duas baterias na avenida. Seu enredo de 1991, “Querem Acabar Comigo”, tornou-se um marco por criticar a exploração das riquezas naturais do Brasil, reafirmando o compromisso da escola com a consciência social e ambiental.
Com mais de quatro décadas de existência, a Escola de Samba Leandro de Itaquera segue representando o samba da Zona Leste com garra e paixão. Mantém viva a força da comunidade, o amor pelo carnaval e a missão de levar à avenida histórias que unem cultura popular, crítica social e celebração.